Projeto Família Gerando Cidadãos

O PROJETO FAMÍLIA GERANDO CIDADÃOS (PFGC), cujo objetivo central é a PREVENÇÃO de conflitos, planejamento familiar, inteligência emocional, cooperação, inclusão social e qualidade de vida, tem como público alvo a família (mães, pais e especialmente filhos), cm olhar atento às familias de baixa renda e vulnerabilidade social.

Com base também no artigo 227 da Constituição Federal de 1988, foi elaborado como instrumento para levar cidadania, educação e incentivo à leitura inicialmente para as gestantes, através de textos, livros e vídeos educativos que disponibiliza, mudando o foco da desesperança, identificado no contexto social, para a perspectiva de um futuro com dignidade à família, focado na educação e garantia de direitos e cuidados com os filhos.

O PFGC não tem fins lucrativos, partidários ou religiosos, foi mantido generosamente pela sua idealizadora Paula Gomes Bastos de Oliveira e seus módulos e cartilhas oferecidos gratuitamente, no intuito de multiplicar a idéia do PFGC e atingir a todos que buscam cuidado, apoio e atenção.

O PFGC foi apresentado de maneira humanizada e abrangente, com conteúdo educativo e intenção de trazer oportunidades de mudança, do período de março de 2011 a setembro de 2012, para ajudar entidade parceira - AMBB, tendo seu processo de desenvolvimento tornado público pela sua autora, Paula Bastos, sendo vísivel seus benefícios para as participantes e entidade, difundindo temas importantes para a família, sociedade e outras instituições, cumprindo assim, a função social que se propôs desenvolver.

O logo do projeto, feito de próprio punho, teve um desenvolvimento muito peculiar e um fundo educacional muito expressivo, de modo que seja reconhecido e dificilmente esquecido. As cartilhas amarelas com suas mensagens coladas uma a uma receberam atenção especial para que seu conteúdo fosse aproveitado nos encontros. As camisetas foram doadas para voluntários do PFGC.

A idéia de conscientização, não só pelos direitos trabalhistas, assuntos costumeiros tratados, mas abrangendo os Direitos da gestante, do casal (de família e penal) e principalmente dos filhos (ECA), serve como um ALERTA, e teve um impacto social considerável e importante para a harmonia e resgate da afetividade e dignidade dos entes familiares.

O projeto inovador, exposto para todo Brasil através de contatos, eventos, rede social e site do Prêmio Innovare http://www.premioinnovare.com.br/praticas/l/projeto-familia-gerando-cidadaos , dá a possibilidade de difundir, manter o conceito do projeto vivo e multiplicar a idéia, demonstrando que diferentes atores e a classe jurídica pode ajudar na transformação social, diminuindo demandas e injustiças ao orientar sobre garantias, direitos e deveres, e assim, quebrar o círculo vicioso de omissões e violência, passados de geração em geração.

A autora do PFGC que mora no Rio de Janeiro e implementou o projeto em Araraquara/SP, no momento, trabalha como rede de informações e apoio, presta consultoria e elabora projetos gratuitos para entidades que carecem de ajuda, com atendimento personalizado e orienta sobre projetos para outros Estados do Brasil. Atende, pontualmente pessoas em risco social que buscam apoio e direcionamento tanto na area familiar como profissional. Qualquer informação ou orientação para implementar a prática, palestras, consultoria, entre em contato pelo e-mail: pfgc2011@yahoo.com.br

Vale a pena elaborar estratégias e trabalhar para que famílias tenham a possibilidade de construir um futuro com mais dignidade, principalmente para seus filhos. Lembrando que os temas tratados no PFGC atingem à todos, aos que ouvem, aprendem ou ensinam.

MISSÃO: Orientar e influenciar mulheres, gestantes e novos casais sobre como desenvolver comportamentos éticos, saudáveis, responsáveis e de cooperação, através de conscientização e reeducação, para que adquiram auto-confiança, eduquem seus filhos, cuidem da sua família com responsabilidade e tenham consciência para buscar o Direito de sua família quando violado.

VISÃO: Servir como instrumento e rede eficaz de informação, reeducação, cidadania e transformação para a família e sociedade.

Paula Gomes Bastos de Oliveira, cidadã, administradora do lar, advogada, experiência em estágio extra oficial- Defensoria Pública/RJ - Vara de Família, conciliadora (curso 10/2012 - TJ/RJ), Curso de formação APAV Lisboa/2018 (Crianças e Jovens Vítimas de Crime e de Violência), autora e responsável pelo Projeto FGC, pesquisadora, gestora e voluntária, militante na luta pela busca da pacificação social, resgate de valores éticos e, na prevenção e conciliação de conflitos familiares.


("A FAMÍLIA, BASE DA SOCIEDADE..." - art.226 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988)

("É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saude, à alimentação, à educação, à ao lazer, à profissionalização, à cultura, à à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo, de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão" art. 227, CF).

Vivemos constantemente buscando segurança e tentando nos proteger, muitas vezes do que nós mesmo criamos, e assim penso!
"Educa a família para não ter que blindar a alma, pois tudo começa de dentro pra fora".

"Não queira ser “ESTRELA”que brilha sozinha,
queira ser ‘SOL’ que aquece e ilumina a todos. Tenha equilibrio!"

Contra todos os tipos de violência causados por homem ou mulher,
Paula Bastos

© Todos os direitos reservados.
O projeto de pesquisa demanda muita dedicação e tempo, entretanto, podem compartilhar, mas por gentileza, não se esqueçam de citar a fonte! Obrigada!







sábado, 31 de agosto de 2013

Vale a pena ler! 10 habilidades emocionais que as crianças precisam desenvolver...Revista Crescer

10 habilidades emocionais que as crianças precisam desenvolver...

... e como você pode ajudar seu filho na prática no dia a dia

Por Fernanda Carpegiani - atualizada em 30/07/2013 15h48

menina_brincando (Foto: Shutterstock)
Autoconfiança

Ressaltar as qualidades do seu filho e mostrar que você acredita na capacidade dele é a chave para que ele faça o mesmo. Na hora de repreendê-lo, por exemplo, foque no comportamento ruim em vez de rotulá-lo. “É preciso censurar o fato e não quem o praticou. Se eu digo a uma criança que ela é teimosa, ela vai acreditar nisso e se tornar mais teimosa”, explica Edimara de Lima, psicopedagoga e diretora da Prima Escola Montessori, em São Paulo. Reforce o que for positivo, mas não elogie sempre, só por elogiar, para não criar uma postura arrogante nem uma pessoa que não saberá lidar com críticas. No dia a dia, mostre que ele pode contar com seu apoio para realizar tarefas simples, como escovar os dentes, mas, ao mesmo tempo, dê autonomia para que ele aprenda a fazer sozinho e encontre a sua própria maneira.
Coragem

Ter medo de algo que não conhecemos ou não conseguimos entender é natural, e até esperado. Toda criança já teve medo do escuro ou do bicho papão. Para ajudar seu filho a encarar esses e muitos outros receios que vão surgir (do vestibular, de aprender a dirigir e até de conhecer a sogra), dê espaço para que ele expresse e entenda o que está sentindo. Uma boa dica é usar livros e filmes que falem sobre esses medos. O primeiro dia na escola pode parecer assustador, mas depois que ele enfrentar as primeiras horas e se acostumar com a classe vai perceber que está tudo bem, e que ele nem precisava ter ficado com tanto medo. “A coragem é essencial para que possamos aceitar desafios, ir atrás dos nossos objetivos, aprender coisas novas e defender os nossos valores”, afirma Steven Brion-Meisels, educador que há mais de 35 anos trabalha com o tema e é professor da Escola Superior de Educação de Harvard, da Lesley University (ambas nos EUA) e da Universidade de Los Andes (Bogotá, Colômbia).

Paciência

“Tá chegando?” Quantas vezes você já ouviu isso durante uma viagem longa? Aprender que não podemos controlar tudo e que é preciso saber esperar não é fácil nem para nós, adultos, imagine então para uma criança que está ansiosa, entediada ou ainda não entende totalmente a passagem do tempo. Mas as filas de banco e as salas de espera de consultórios médicos são apenas algumas das situações que vão exigir do seu filho paciência. Mostre para ele que cada coisa tem o seu tempo. Um jogo em família ou uma conversa na mesa de jantar são bons exemplos de situações cotidianas em que cada um precisa esperar a sua vez, seja para jogar ou para falar e ser ouvido.
Persistência

Quando estiver aprendendo a andar, seu filho vai se desequilibrar e cair, e por isso mesmo precisa do seu apoio e incentivo para perceber que um pouco de treino e muita persistência vão garantir seus primeiros passos. E esse é apenas um dos muitos desafios que ele vai enfrentar, então não caia na tentação de fazer tudo por ele. “O estímulo positivo é importante. Mostre que o fato de ele não ter sucesso naquele momento, naquela atividade específica, não quer dizer que ele nunca vai conseguir vencer o desafio”, diz Quézia Bombonatto, terapeuta familiar e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Só assim ele vai poder traçar metas e superar os obstáculos para alcançar seus objetivos sem desistir no meio do caminho.

Tolerância

Quando vai para a escola, seu filho entra em contato com dezenas de outras crianças com realidades e comportamentos diversos e muitas vezes totalmente diferentes de tudo que ele conhece. Aprender a aceitar essas diferenças é o começo do caminho para uma convivência tranquila e harmoniosa com o outro. “É importante criar oportunidades de interações mais cooperativas, como jogos coletivos, para que a criança comece a conhecer tanto as regras quanto as necessidades dos outros”, afirma o psicólogo Ricardo Franco de Lima, especializado em Neurologia Infantil. E os seus modelos também contam muito para o desenvolvimento da tolerância do seu filho. Ele só vai aprender a compreender o outro se vir os pais fazendo isso no dia a dia. Quer um exemplo? Sua atitude com os mais velhos é que vai ajudá-lo a ter paciência com os avós e com o irmão mais novo.
Autoconhecimento

Quem sou eu? Eu gosto disso ou prefiro aquilo? Essas indagações só vão passar pela cabeça do seu filho por volta dos 3 anos. É quando ele vai começar a se questionar, a se perceber e, claro, a expressar suas vontades, agora com motivos e razões mais consistentes. Aos poucos, ele vai se conhecer melhor e isso será fundamental para que ele pense e aja com mais segurança, respeitando o que sente. Também é o primeiro passo para se relacionar com as pessoas à sua volta. “A criança aprende primeiro a se relacionar com ela mesma, a entender o que sente, para depois transferir esse conhecimento para a relação com o outro”, diz a psicopedagoga Quézia Bombonatto. Incentive seu filho a perceber quais são suas preferências, pergunte, peça para ele explicar, conte as suas próprias histórias. Sempre ofereça opções e pergunte de qual ele gosta mais e o porquê.

Controle dos impulsos


 Uma sala vazia, uma criança de quatro anos e um marshmallow. A proposta é simples: ela pode comer o doce ou esperar e ganhar mais um, ficando com dois. Esse teste foi criado por um pesquisador da Universidade de Stanford (EUA) há mais de 50 anos para analisar quais crianças eram capazes de controlar suas emoções para conseguir conter seus impulsos.
O estudo voltou a analisar as mesmas crianças anos depois, no ensino médio, e aquelas que resistiram à tentação de comer o primeiro marshmallow por cerca de 20 minutos tinham um desempenho escolar maior do que as que comeram. Isso porque elas sabiam adiar a satisfação para ter uma recompensa. “Querer não é errado, mas nem sempre é possível ter o que queremos, por isso é tão importante controlar o desejo e as reações frente aos impulsos”, diz o psicoterapeuta Iuri Capelatto. Em casa, terá dias que ele vai querer comer correndo para ganhar logo a sobremesa. Mas ensine que ele deve, primeiro, esperar todos acabarem o jantar.

Resistência às frustrações

“Dizer não é a maior prova de amor que um pai pode dar”, afirma a psicóloga Ceres de Araújo. É assim, com pequenas doses de frustração, que seu filho vai aprender a lidar com as adversidades e a superar os problemas sem se deixar abater. Isso é o que os especialistas chamam de resiliência, ou seja, a capacidade de sobreviver às dificuldades e usá-las como fonte de crescimento e aprendizado. Se ele não souber lidar com pequenos “nãos”, como “aí não pode”, “é hora de ir embora”, “esse brinquedo é caro demais”, terá mais dificuldade de aceitar e superar o não do chefe ou da namorada, por exemplo. E tentar poupá-lo só vai atrapalhar. “Os pais precisam parar de confundir felicidade com satisfação de desejos. As crianças precisam ter contato com pequenas impossibilidades para poder lidar com as maiores depois”, completa a psicopedagoga Edimara. Portanto, não se culpe por ter de dizer não a ele de vez em quando. Isso só fará bem para todos vocês!
Comunicação

Conversar sobre o que seu filho fez durante o dia é um estímulo para que ele aprenda a organizar as ideias e transformá-las em frases de uma forma que os outros possam compreender. Provavelmente a primeira resposta será “legal”, mas não desista! Fazer outras perguntas ou até falar sobre o seu dia também pode ajudar. Afinal, de nada vai adiantar ele ter boas ideias se não conseguir contá-las aos outros. “Outras atividades que favorecem a interação verbal também são importantes, como contar e recontar histórias, interpretar essas mesmas histórias e ler um livro junto com os filhos”, diz o psicólogo Ricardo Franco de Lima. Mas mesmo antes de aprender a falar, o bebê já se comunica por meio de gestos e precisa ser estimulado a verbalizar. Se ele apontar para um objeto, por exemplo, em vez de entregá-lo prontamente, pergunte o que ele quer, fale o nome do objeto e dê um tempo para ele tentar articular alguns sons. Depois que ele aprender a ler e escrever, procure ensiná-lo também que, além da linguagem do bate-papo com os amigos, será importante para a vida que ele saiba o português formal, por mais complicado que isso possa parecer.

Empatia

Até por volta dos 2 anos, a criança só consegue ver as coisas a partir da sua perspectiva. A partir dessa idade ela já consegue se colocar no lugar do outro e pode começar a exercitar plenamente a empatia. “Para que seu filho entenda o que outra pessoa está sentindo, ele precisa de ajuda para reconhecer, nomear e expressar suas próprias emoções, bem como as consequências das suas ações”, diz o psicólogo Ricardo de Franco Lima. Diante de um conflito, pergunte por que ele agiu assim, o que pensou e sentiu e incentive-o a imaginar o que o outro está sentindo também, levantando possibilidades, mas deixando que ele mesmo crie maneiras de resolver a briga.

http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/07/10-habilidades-emocionais-que-criancas-precisam-desenvolver.html

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Agradecimento!!

Bom dia queridas leitoras! Quero agradecer à todas que curtiram meu projeto, algumas pessoas que conheço e muitas que não conheço pessoalmente e de diferentes Estados do Brasil, que estão curtindo por entender a importância dos temas no nosso dia a dia.

Tento postar diferentes temas para que não nos fixemos em uma única situação, e sim pensemos num todo, do qual retrata nossa vida. O intuito é melhorar diariamente, seja com a educação, segurança, saúde, afetividade, cidadania e assim seguimos.

Que o projeto ainda receba muitas curtidas e se espalhe ainda mais, digo que não tenho pressa, sei que os temas são sérios e nem todo mundo quer retratá-lo e pensar a respeito.

Quero apenas que todos conheçam e entendam o que rege nossas vidas, até para torná-la mais fácil, pois quando você conhece seus direitos e deveres, os relacionamentos interpessoais  melhoram, pois passamos a respeitar o próximo e exigir respeito, e no caso do projeto, facilita a compreensão também dos novos casais e suas dúvidas.

E o melhor, que cada uma de vocês, multiplique as informações para que todos tenham acesso e consigam transformar suas vidas e fazer da sua família conscientes cidadãos.

Um grande beijo e estou à disposição para o que precisarem. Quem tiver interesse em implementar o Projeto Família Gerando Cidadãos em sua comunidade, ou precisar de ajuda pra desenvolver algum projeto, pode contar comigo, é só me mandar um e-mail! pfgc2011@yahoo.com.br

Uma boa semana, juízo e fiquem com Deus!! Beijo grande, Paula Bastos!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

ARTIGO - ALIENAÇÃO PARENTAL E SUAS DECORRÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL


ALIENAÇÃO PARENTAL E SUAS DECORRÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
 
Paula Gomes Bastos de Oliveira[1]

 

Resumo: O artigo contextualiza a importância do tema Alienação Parental para o desenvolvimento saudável das crianças e seus familiares, no momento e pós ruptura conjugal. Motivada pelo desejo de mudança e justiça a Autora, discorre de maneira concisa e de fácil compreensão para que o texto atinja à todos os diferentes atores, tema que retrata a realidade de famílias de todas as classes sociais e deve ser combatido.


INTRODUÇÃO 

                Felizmente muito se tem dito sobre Alienação Parental, já que esclarecer e buscar prevenir tal comportamento é de suma importância à todos familiares, pai, mãe, filho e pessoas próximas ao casal, pois todos sofrem com o processo de alienação, que deve ser combatido em todas as classes sociais.

                Sabemos que a alienação parental ocorre quando um dos pais (genitores), busca afastar o outro do convívio do filho. Desse modo, pai ou mãe, faz com que o filho comece a rejeitar o convívio do genitor alienado, promove comentários desabonadores, prepara viagens ou perde horários do período de visitas, denigre, diminui os feitos do genitor, incute falsas memórias e por vezes abusivas na criança. O processo de alienação ocorre normalmente na ruptura da conjugalidade, ou seja, pós separação, resulta de um sentimento de retaliação, infelizmente quando todos já sofrem as mazelas daquele rompimento.
"No entanto, muitas vezes a ruptura da vida conjugal gera na mãe sentimento de abandono, de rejeição, de traição, surgindo uma tendência vingativa muito grande. Quando não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do ex-cônjuge. Ao ver o interesse do pai em preservar a convivência com o filho, quer vingar-se, afastando este do genitor", relata a Desembargadora Dra. Maria Berenice Dias.
                                               
                Por seu turno, a criança que está entre tal disputa emocional, financeira, acaba se tornando moeda de troca, de vingança, de posse. Pesquisas revelam que as genitoras são as que mais cometem a alienação, além da frustração com o fim da relação, também pelo sentimento de posse, do qual naturalmente existe com a gestação. Todavia, a alienação pode ser cometida por avós e demais parentes que convivem com a criança.

            Tantos conflitos, discussões, chantagens emocionais, críticas, falsas memórias, faz com que a criança, em desenvolvimento emocional, realmente fique alienada, abalada, com sentimentos confusos, fragilizados.

              A insistência no alijamento do relacionamento entre pai e filho ou mãe e filho, é considerado processo patológico que traz à criança conseqüências danosas, e se revela como Síndrome de Alienação Parental (SAP), sentimento agudo, prolongado, com seqüelas emocionais e possivelmente gravíssimos transtornos de ordem comportamental e psíquica.
 
"A síndrome uma vez instalada no menor enseja que este, quando adulto, padeça de um grave complexo de culpa por ter sido cúmplice de uma grande injustiça contra o genitor alienado. Por outro lado, o genitor alienante passa a ter papel de principal e único modelo para a criança que, no futuro, tenderá a repetir o mesmo comportamento. Mas os principais efeitos da referida síndrome são aqueles correspondentes às perdas importantes (morte de pais, familiares próximos, amigos etc.). Como decorrência, a criança passa a revelar sintomas diversos: ora apresenta-se como portadora de doenças psicossomáticas, ora mostra-se ansiosa, deprimida, nervosa e, principalmente, agressiva. Os relatos acerca das consequências da síndrome da alienação parental abrangem ainda a depressão crônica, transtornos de identidade, comportamento hostil, desorganização mental e às vezes suicídio. É escusado dizer que, como toda conduta inadequada, a tendência ao alcoolismo e ao uso de drogas também é apontada como consequência da síndrome, descreve Dra. Maria Berenice Dias em artigo para o CAO-Civel - MP/PA.

               Identificada a alienação, sem solução no âmbito familiar, a justiça deverá prontamente intervir, com equipe interdisciplinar, analisando o grau da alienação e tomando as medidas elencadas na Lei 12.318/10, que trata da Alienação Parental, valendo-se de indicações de terapia familiar, regularização de visitas, multas e até suspensão das visitas em favor do genitor alienado ou que estas visitas sejam supervisionadas e, em últimos casos, a perda do poder familiar pelo alienante.

                Para o filho alienado superar esse dano, necessário acompanhamento profissional especializado e preferível o tratamento também dos pais, pois há necessidade em esclarecer sobre a intimidade da entidade familiar e seus conflitos, para tentar minimizar os danos. Não obstante, a prevenção do problema tem a tendência de ser uma medida eficaz, com a mudança de comportamento de pais e familiares que compartilham da convivência e educação da criança.

                Se o casal não está bem, vale a pena buscar auxílio profissional, seja em terapias familiares, de casal ou individual, seja através de diálogo franco, mas apaziguador, de pessoas sensatas e pacifistas que possam orientar no momento da separação ou conciliação, para que os genitores possam se equilibrar e racionalizar a situação, na melhor forma de preservar a integridade emocional e física das crianças, frutos da relação.

                Outro dado importante, é no intuito de investir na coparentalidade cooperativa, da qual os pais reconhecem suas diferenças, mas as isolam, almejando o melhor interesse de seus filhos, ajudando-se mutuamente  no dever de educá-los e criá-los.

                A família deve entender que mesmo que o amor acabou, existe um elo entre o casal, o filho, que foi gerado e concebido e que deverá ser respeitado e protegido. A boa convivência deverá ser cultivada pelos pais, familiares e amigos. Um círculo de afetividade deverá ser instigado diariamente entre todos envolvidos na relação.

                Os pais não devem se esquecer que a criança tem seus direitos garantidos na Constituição Federal, assim como os pais, que também foram crianças. Assumir que está fragilizado e buscar ajuda profissional, não desmerece ninguém, é necessário e faz bem!

                Vale instar que existem formas de integrar a família, com união, afetividade, pacificação, alerta, esclarecimento, definindo a igualdade de partes. Com sentimento de cultura nacional e não segregadas, os critérios devem ser objetivos e eficazes, sem distinção de gênero e sim de integração a cultura de paz.

                O casal, ou pai ou mãe, tem muitas oportunidades para serem felizes, nem sempre em posse de bens patrimoniais, mas com simplicidade e dignidade, portanto, a indicação é que não sofram em demasia, não deixe o orgulho destruir a paz interior, se não deu certo, saiba que ambos sofrerão. Alguns mais racionais, decidirão finalizar ali uma situação que não faz mais sentido, porém, não se diminua, lembre-se que as tentativas foram feitas e ninguém pode forçar a ninguém a gostar, amar ou estar junto. Se olharmos ao redor veremos exemplos bem sucedidos de paz familiar e boa convivência entre os genitores e seus filhos.

                É crucial o papel da sociedade civil, em promover, multiplicar ações de conscientização e enfrentamento da violência em suas diversas formas. Difundir e divulgar leis existentes é essencial para que a população usufrua dos seus benefícios, saibam dos seus direitos e limites e consequências de algumas atitudes. A informação sobre como buscar ajuda, quais órgãos recorrer caso necessário é fundamental para a segurança de todos e assim, promovemos a inovação social, fortalecendo o respeito mútuo, a capacidade de comunicação e educação dentro de uma abordagem proativa.

                Todos merecem respeito e têm liberdade para escolher o que melhor lhe convier para o relacionamento afetivo. Enquanto criança, os filhos não têm essa escolha. Respeitar limites e cultivar a boa convivência só faz bem a toda família e ao desenvolvimento emocional dos infantes.

[1]Paula Gomes Bastos de Oliveira, Advogada, Autora do Projeto Família Gerando Cidadãos, conciliadora, palestrante e pacifista.

[2]Agradecimento à Dra. Maria Berenice Dias, que serve de inspiração com suas doutrinas sobre o tema, sempre esclarecedoras.

sábado, 3 de agosto de 2013

Olá queridas leitoras, bem, primeiramente gostaria de lembrar que não somos super heróis, apesar de pensarmos que sim! (risos)

Há um ano tenho vivido um dilema, descobri um nódulo na mama, do qual confesso, tem me tirado o sono. Tento não pensar e me ocupar de outros afazeres, seja ajudando o amigo, ou um desconhecido, trabalhando, estudando, mas, a realidade é dura, e por mais que tentamos, as vezes nos sentimos enfraquecidas.

Tive a perda de uma amiga muito querida final do ano, da qual peço para Deus iluminar seu caminho na nova jornada e digo que realmente fiquei abalada. Comecei a refletir e em momento algum senti dó de mim, apenas, medo e tristeza em pensar em ficar longe das pessoas que amo! Nunca fui ligada a santos, mas depois de visitar a basílica de São Pedro (Vaticano), Santuário de Fátima (Portugal) e Aparecida do Norte (SP), senti algo diferente, principalmente em observar a fé de alguns peregrinos. Curiosa e observadora, tentei entender o que movia aqueles fiéis.

Uma sensação de plenitude me tocou o coração, especialmente em Aparecida, basílica da qual me encantei e apreciei toda sua força e generosidade. Especial, pois, fui visitar despretensiosamente num final de semana, eu, meu marido e Pedrita, minha maltês e, ao chegar, fomos recepcionados com um grande sorriso e a possibilidade de adentrarmos todos (eu, marido e totó) para assistirmos a missa.

Felicidade e gratidão é pouco para descrever meu sentimento. Fomos contemplados com o coro da música: "Nossa Senhora me dê a mão, cuida do meu coração, da minha vida, do meu destino, cuida de mim". Lindo e inesquecível!!.

Por esse e outros motivos, fui conquistada e passei a agradecer a Nossa Senhora pela alegria do meu coração. Não foi diferente em pedir força a Nossa Senhora, para enfrentar o oculto, uma doença que te enfraquece, física e mentalmente, mesmo que esteja ainda em observação.

Uma promessa foi feita e verdade ou não, tenho me fortalecido na fé!. Passei a acreditar que milagres acontecem!!

Hoje foi um dia especial, do qual, fui alegremente cumprir minha promessa, pela não evolução do nódulo, e entregar as doações de fraldas geriátricas, sabonetes e lanchinhos para um abrigo para idosos Getsemani, em Caxias, RJ. Fiquei emocionada e feliz com o tratamento dispensado pela Presidente e voluntários que cuidam dos idosos que lá foram acolhidos.

Coincidência de datas, pois dia 3/08, meu saudoso Pai comemoraria seu aniversário, hoje idoso, faria 71 anos. Saudades Pai!! Esteja sempre na luz!! Te amo!

Queridas, a mensagem de hoje é para que ninguém perca sua fé e que continue acreditando
na mudança e solidariedade. Parece pouco, mas um grão que movemos, faz enorme diferença na vida de quem um olhar singelo recebe.

Pedrita e eu agradecemos a possibilidade de estarmos ali, conhecendo um pouco da vida desses sábios que lá estão, de coração aberto para nos receber!
Agradeço ao meu grande companheiro que me apoia sempre!

Um grande beijo à todos e que Deus nos abençoe para que possamos eternamente ajudar a quem realmente precisa!

"O senhor é nosso pastor e nada nos faltará".

Até a próxima,

Paula Bastos

Pedrita!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A construção da Família! Parece fácil, mas é dificil entender certos acontecimentos, deixar vícios do passado, construir e lutar por uma nova história. Por certo que, nem sempre temos uma família estruturada que possa nos apoiar, nos proteger, fazer com que nossos Direitos sejam respeitados. A falta de conhecimento e acesso a justiça nos torna desesperançosos quando temos nossos Direitos violados. Por isso, a construção do Projeto Família Gerando Cidadãos (PFGC), desse blog e facebook, foi e é tão importante e com respeito e reconhecimento é lembrado por tantos, pois quando passamos a conhecer nossos Direitos, as leis que regem nosso comportamento relacional e social, passamos a nos sentir inclusos na sociedade, ciente que temos Direitos e Deveres, dos quais devem ser cumpridos. Entender o que é permitido ou proibido é essencial para uma boa convivência. Este blog, desde 2011, tornou-se um livro aberto, com temas abrangentes que fazem parte do nosso dia a dia. Informações que nos fazem refletir, entender, lutar pelos nossos Direitos e incentivar para que não nos esquecemos de cumprir nossos Deveres, seja como Pais, em favor dos filhos, dos animais ou simplesmente como cidadãos.

Esta grande cartilha on-line está aqui, como exemplo e com informações, para quem quiser se melhorar, multiplicar a idéia do PFGC e lutar pela harmonia familiar,  que envolve à todos que estão dentro do lar e no seu desenvolvimento social.
Grande beijo à todos, continuem acompanhando e divulgando o PFGC e fiquem atentos aos nossos Direitos e Deveres!!!
Com carinho,
E à disposição,
Paula Bastos
 
imagem:google
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